O Clone
“Taiara Boeno”
Desde que estava na escola queria trabalhar como investigador da policia. Hoje, depois de ter me aposentado fico feliz de saber que, enfim, realizei meu sonho. Mas, ainda sinto arrepios quando lembro de algumas investigações, principalmente uma... A do clone.
Era a minha segunda semana no trabalho e como eu ainda estava aprendendo cuidava somente de arquivos. Lá haviam diversos arquivos de casos resolvidos, mal-resolvidos e sem solução. Como era entediante ficar numa sala trancado só com papéis, resolvi começar a ler alguns dos arquivos mal-resolvidos, pois iria imaginar como iria resolvê-los.
Dentre diversos títulos interessantes do que li aquele dia, o do clone foi o que mais me despertou curiosidade. Só que quando o peguei para ler, não imaginava que seu conteúdo fosse me arrepiar para o resto da vida.
" Molly era uma menina muito sozinha pois sua mãe havia morrido quando ela tinha cinco anos e desde então, seu pai que é um cientista maluco, passava muitas horas em seu laboratório colocando em prática suas invenções mirabolantes.
Um dia Molly foi surpreendida por um grito de seu pai, então ela correu para o laboratório e deu uma leve batida na porta. De repente a porta abriu, ela entrou a procura de seu pai e se surpreendeu ao vê-lo ao lado de uma caixa mais ou menos do seu tamanho, com um sorriso muito grande, orgulhoso de seu feito. Lhe disse que estava triste de saber que sua filha estava tão sozinha e, pensando nisso, resolveu inventar algo que à fizesse companhia.
Quando a caixa foi aberta a surpresa de Molly foi muito grande, porque o ser em sua frente era igual a ela, era como se ela olhasse no espelho. Seu pai havia feito um clone idêntico a ela, exceto pelos olhos. Enquanto os de Molly eram verdes o do clone eram totalmente pretos como se nem possuísse olhos.
No inicio tudo era perfeito, porque elas faziam tudo juntas e Molly não ficava mais sozinha. Mas aí aconteceu. Naquele dia, Molly havia ido tomar banho, enquanto o clone brincava com sua gatinha. Mas o felino acabou arranhando-a e isso despertou a verdadeira identidade daquele ser. A raiva de ter sido arranhada foi tanta que ele pegou o pobre animal e o despedaçou com suas próprias mãos. O pai de Molly ouvindo os gritos da gatinha, correu até a sala, porém nem teve tempo de se desesperar pois logo teve o mesmo fim do animal, uma morte dolorosa e sangrenta.
Quando Molly terminou seu banho e desceu as escadas se desesperou ao ver aquela cena, seu pai e sua gata despedaçados, o chão da sala banhado em sangue e a porta da rua aberta. Não teve dúvidas, Quem havia feito isso era o clone e ela não iria parar até ser destruída.”
Essa foi a história que Molly contou para os policiais. Claro, ninguém acreditou nisso e,ela foi condenada a ficar presa numa cela especial pelo resto de sua vida.
Parece uma história absurda mas misteriosamente todos os investigadores e policiais envolvidos nesse caso morreram de formas muito esquisitas. Por outro lado, estou aqui, vivo, mas sinto que desde aquele dia que vi esse arquivo estou sendo observado por uma face de olhos negros.
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