O ROUBO DO CÁLICE EGÍPCIO
"Alberto Silva Filho"
Ao olhar pela janela, o Inspetor Arruda viu que a chuva
aumentara. Nesse momento, ao ouvir o toque do relógio, percebeu que já era bem
tarde. Ocorre que estava tao entretido examinando documentos de um complicado
caso, que não se dera pela conta do passar do tempo.
-“Essa não, perdi a
hora.“ - Exclamou ao ver que o relógio marcava três horas da madrugada.
Por isso mesmo,
deixou seus relatórios para o dia seguinte e foi deitar.
Logo cedo, quando mal acabara de se vestir para ir a delegacia, recebe um telefonema urgente do museu da cidade. Lhe informavam de um roubo misterioso. Uma preciosa peça antiga havia sido roubada e aparentemente o gatuno, que agira a noite, não deixara nenhuma pista. Como a delegacia ficava próxima do museu, ordenou aos seus assistentes, que para la fossem imediatamente e isolassem a área onde ocorrera o fato. Isso evitaria que eventuais provas importantes pudessem ser apagadas.
Chegando no local, o inspetor foi recebido pelo diretor do museu, o Dr. Khorr Upto, uma respeitável autoridade em antiguidades. Este logo cuidou de deixa-lo a par da situação.
-“Foi uma tragedia inspetor...A mais preciosa peça de nossa coleção antiga foi roubada. É um cálice de valor inestimável cuja idade exata ninguém conhece. Em torno dele ha uma lenda que diz, quele que o usar para beber água, terá saúde eterna. Sem falar no seu imenso valor já que é de ouro e coberto com jóias de grande beleza. O alarme do museu disparou minutos antes das 3:00hs da madrugada quando chovia. Pouco depois, o vigia da noite, percebeu p depósito arrombado. Imediatamente me ligou e ordenei que toda a are fosse isolada para impedir que vestígios importantes fossem apagados. Eu mesmo cheguei as três horas em ponto, e já encontrei tudo como o senhor vera, inclusive as pegadas, que acredito foram deixadas pelo ladrão.“
Ao terminar o relato, o diretor leva então o inspetor ao local do roubo. O inspetor, examina tudo e observa que a porta esta exatamente como foi encontrada pelo diretor que esta entreaberta, e o cadeado aberto sugere que foi violado. Ele também observa, no chão de barro, do lado de fora do depósito, encharcado pela chuva, algumas pegadas, que certamente foram deixadas pelo autor do delito. O diretor afirmara que ao chegar, as tais pegadas, já estariam no local.
Depois de cuidadosamente examinar o local do roubo o inspetor reflete sobre as poucas evidências que possui, e percebe que esta diante de um caso complicado. Mas, dono de uma mente audaciosa e lógica, o inspetor não é de se abater fácil. Desse modo, juntando o que viu com aquilo que ouviu do diretor, conclui que ele, o famoso diretor do museu, estava mentindo descaradamente. Quais as evidências que o levaram a essa conclusão?
E ai detetives, ja desconfiam de alguma coisa? Então comente aqui em baixo qual é a sua opinião quanto a este caso...
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